O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, declarou que a posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela é um ato que vai contra a vontade do povo venezuelano. Ele destacou que o processo eleitoral que resultou na reeleição de Maduro gerou questionamentos tanto da oposição quanto da comunidade internacional, principalmente no que se refere à transparência e à integridade das eleições. Lira defendeu que a democracia exige eleições limpas, sem fraudes, e que, no caso da Venezuela, o que ocorreu foi uma afronta ao voto popular.
A situação na Venezuela segue gerando tensões internacionais. Países como o Canadá e a União Europeia impuseram sanções contra autoridades venezuelanas, principalmente devido a violações de direitos humanos. Enquanto isso, o governo venezuelano tomou medidas drásticas, como o fechamento da fronteira com o Brasil após a posse de Maduro, o que bloqueou a passagem de veículos na divisa com o estado de Roraima.
Em meio a essa crise política, o governo brasileiro decidiu enviar sua embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, para a posse de Maduro, uma decisão que gerou críticas no cenário político brasileiro. A ida da embaixadora foi reavaliada após a detenção temporária da líder da oposição venezuelana, que gerou reações tanto internas quanto internacionais. A situação continua a ser um ponto de tensão nas relações entre os dois países.