A Prefeitura de Porto Velho declarou situação de emergência na saúde pública devido à sobrecarga no sistema de saúde municipal e à crescente fila de espera, que atualmente conta com 23 mil pacientes aguardando consultas e atendimentos especializados. O decreto, publicado nesta segunda-feira (27), aponta para a falta de leitos hospitalares, a escassez de procedimentos cirúrgicos em diversas especialidades, a demora no atendimento, além da carência de profissionais de saúde e a insuficiência de insumos essenciais.
O município enfrenta um cenário crítico, com unidades de saúde inoperantes e a escassez de recursos, que comprometem a prestação de serviços à população. A falta de infraestrutura e a sobrecarga do sistema foram agravadas pela dificuldade de acesso a medicamentos e outros insumos necessários para o funcionamento adequado da rede de saúde.
Para tentar reverter a situação, a administração municipal anunciou medidas emergenciais, como a contratação de profissionais de saúde, a aquisição urgente de insumos e medicamentos, e a reestruturação das unidades de saúde que estão inativas. Além disso, uma comissão de crise será criada para coordenar os esforços e monitorar a resolução da crise, que perdurará até que os problemas sejam solucionados com base em dados técnicos e análises da situação.