Durante a pandemia da Covid-19, a limpeza de equipamentos de ginástica se tornou uma prioridade, mas, com o tempo, essa preocupação parece ter diminuído. Contudo, especialistas alertam que as academias continuam sendo ambientes propensos à proliferação de germes perigosos, com destaque para o Staphylococcus aureus, uma bactéria presente em muitos equipamentos de treino, como halteres e colchonetes. Estudos indicam que quase 75% das amostras coletadas de superfícies de academias testaram positivo para esse microrganismo, o que pode resultar em infecções se não forem tomados cuidados adequados.
Entre os locais mais contaminados, os colchonetes de exercícios se destacam por serem especialmente suscetíveis ao acúmulo de bactérias e fungos devido à sua estrutura porosa, que retém suor, células mortas da pele e óleos corporais. Esses germes podem entrar no corpo por pequenas feridas ou pelo contato com as mãos, que frequentemente tocam o rosto. A bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é uma preocupação adicional, pois pode causar infecções graves e ser difícil de tratar.
A principal medida para evitar a contaminação é a limpeza e desinfecção adequadas dos equipamentos. Especialistas recomendam o uso de lenços desinfetantes, deixando o produto agir pelo tempo indicado e cobrindo os colchonetes com toalhas limpas antes do uso. Usar seu próprio tapete de exercício e limpá-lo regularmente também ajuda a reduzir os riscos. A higiene das mãos após os treinos e a escolha de tapetes antimicrobianos são outras estratégias eficazes para garantir a segurança e a saúde dos frequentadores das academias.