A população de Gaza registrou uma queda de 6% desde o começo do conflito com Israel, há quase 15 meses. De acordo com a Agência Central de Estatísticas da Palestina, aproximadamente 100 mil palestinos deixaram a região e mais de 55 mil foram mortos. A maioria das vítimas fatais são mulheres e crianças, com cerca de 45,5 mil palestinos mortos, além de 11 mil desaparecidos, conforme dados do Ministério da Saúde da Palestina. A população atual de Gaza é de 2,1 milhões de pessoas, sendo que quase metade delas tem menos de 18 anos.
A agência palestina afirmou que a agressão israelense tem causado destruição em grande escala, afetando tanto a população quanto a infraestrutura local, com famílias inteiras sendo afetadas. Além das vítimas fatais, 22% da população de Gaza enfrenta insegurança alimentar extrema, o que inclui 3,5 mil crianças em risco iminente de desnutrição severa e morte devido à falta de alimentos. A situação humanitária é descrita como catastrófica, com perdas materiais e humanas de grande proporção.
Em resposta aos números divulgados, o Ministério das Relações Exteriores de Israel contestou os dados da agência palestina, alegando que as informações são inflacionadas e manipuladas com o objetivo de difamar Israel. As alegações de genocídio devido à magnitude da destruição em Gaza têm sido levantadas por diferentes entidades internacionais, intensificando o debate sobre a natureza do conflito e suas consequências humanitárias.