A queda da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrida no dia 22 de dezembro de 2024, resultou na tragédia que levou a vida de 17 pessoas, com apenas uma sobrevivente. Dez veículos caíram no rio durante o acidente, e até o momento, três vítimas permanecem desaparecidas. O trabalho de resgate e recuperação dos corpos foi dificultado pela profundidade das águas, com drones subaquáticos sendo utilizados para localizar os veículos e vítimas. No entanto, com as chuvas, o volume do rio aumentou, tornando impossível o trabalho de mergulhadores.
Um mês após o desastre, a travessia entre os estados do Maranhão e Tocantins continua comprometida. A movimentação de veículos foi severamente afetada, com rotas alternativas aumentando em até 370 km o trajeto entre as cidades. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a promessa de balsas para a travessia, mas ainda não há previsão de quando começarão a operar. Enquanto isso, as pessoas utilizam pequenas embarcações improvisadas para atravessar o rio, o que tem dificultado ainda mais a situação na região.
A economia local também foi gravemente impactada, já que a ponte fazia parte de importantes rotas rodoviárias, como a Belém-Brasília e Transamazônica, que recebiam uma grande quantidade de caminhões diariamente. A interrupção do fluxo de veículos e mercadorias gerou um colapso econômico, deixando muitas pessoas sem trabalho e com dificuldade para obter produtos e serviços essenciais. A investigação sobre a causa do desabamento segue em segredo de Justiça, enquanto as autoridades ainda analisam a responsabilidade do ocorrido.