A Polícia Militar de São Paulo segue com uma investigação que resultou na prisão de 17 policiais, envolvidos na morte de um delator de facção criminosa no Aeroporto de Guarulhos. A ação foi realizada pela Corregedoria da PM, após apurações sobre vazamento de informações sigilosas e envolvimento de agentes com criminosos. O caso começou a ser investigado após uma denúncia anônima e culminou na prisão de diversos PMs, entre eles, suspeitos de ser os atiradores e membros de um esquema de proteção a membros da facção criminosa.
O assassinato ocorreu em novembro do ano passado, quando o empresário foi executado a tiros na área de desembarque do aeroporto. A investigação foi auxiliada por câmeras de segurança, rastreamento de celulares e outros métodos tecnológicos que permitiram identificar os responsáveis pelo crime. Além disso, a operação de quinta-feira, que resultou na prisão de 15 policiais, teve apoio de uma força-tarefa que seguiu pistas e cruzou informações das investigações anteriores.
Apesar das prisões e identificações, a polícia ainda investiga quem foram os mandantes do crime, com suspeitas de envolvimento de membros da facção. A polícia continua a aprofundar a análise das provas coletadas e segue com diligências para identificar todos os responsáveis e garantir a punição dos envolvidos.