A Corregedoria da Polícia Militar concluiu a investigação sobre o assassinato de um delator, ocorrido em novembro do ano passado, e indiciou 17 policiais militares envolvidos no crime. O caso, que gerou grande repercussão, resultou em prisões de PMs, policiais civis, e outros envolvidos, após a descoberta de um esquema de vazamento de informações sigilosas do grupo criminoso. Durante o interrogatório, os suspeitos negaram participação, mas as evidências, como rastreamento de celulares e imagens de câmeras de segurança, foram determinantes para as prisões.
O assassinato foi executado de forma rápida e violenta no Aeroporto Internacional de São Paulo, quando dois suspeitos dispararam contra a vítima no momento em que ele desembarcava. A investigação da Corregedoria envolveu o uso de tecnologias como reconhecimento facial e rastreamento de localização, que ajudaram a identificar os atiradores e confirmar sua presença no local do crime. Além disso, o Departamento de Homicídios recebeu provas complementares que reforçam a ligação de outros envolvidos.
Ainda não se sabe a identidade do mandante do assassinato, mas as investigações indicam que o crime foi encomendado por membros de uma facção criminosa. A polícia continua trabalhando em duas linhas de investigação sobre os responsáveis pelo comando do ato, sem descartar qualquer hipótese. Enquanto isso, os presos aguardam o andamento do processo e a conclusão das apurações.