A Polícia Científica de São Paulo concluiu que alguns projéteis usados no assassinato de um delator do PCC, em Guarulhos, eram provenientes do arsenal da Polícia Militar. Esses projéteis foram adquiridos entre 2013 e 2018, o que levanta a possibilidade de envolvimento de policiais militares no crime. A investigação ainda está em andamento, e a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo afirmou que preservará detalhes do caso para não comprometer o andamento das apurações.
Além disso, foram encontrados três fuzis abandonados pelos suspeitos, que foram fabricados na Romênia e nos Estados Unidos. A origem dessas armas ainda não foi esclarecida, e a Polícia não sabe como elas chegaram ao Brasil. A presença desses armamentos estrangeiros no local do crime aumenta a complexidade do caso e gera questionamentos sobre a logística de armas no território nacional.
O caso continua a ser investigado com cautela pelas autoridades, que buscam respostas sobre a origem das armas e a possível conexão de membros da Polícia Militar com o assassinato. A investigação sobre os policiais envolvidos está sendo acompanhada de perto, e a Secretaria de Segurança Pública se comprometeu a agir com transparência, garantindo a integridade das apurações.