A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), realizou uma operação para concluir a investigação sobre a morte de uma servidora pública, que faleceu após a aplicação de hialuronidase na região abaixo dos olhos. O procedimento foi realizado em uma clínica estética em Goiânia no final de novembro de 2024, e a vítima, que tinha histórico de asma, sofreu um choque anafilático imediatamente após o tratamento.
Durante a investigação, foi constatado que a clínica utilizava medicamentos sem registro na Anvisa e não possuía equipamentos essenciais para o atendimento de emergências, como adrenalina, desfibrilador e reanimador pulmonar. Além disso, as câmeras de segurança que poderiam ter registrado os eventos foram apagadas, após a morte da paciente, com a ajuda de um técnico de informática.
A responsável pela realização do procedimento foi presa em flagrante e indiciada por homicídio com dolo eventual, além de fraude processual. A clínica também foi interditada pela Vigilância Sanitária devido às irregularidades encontradas. A polícia segue investigando o caso, e a divulgação das imagens e identidade da indiciada visa auxiliar na identificação de novas vítimas e esclarecer a dinâmica do ocorrido.