A morte de uma jovem de 25 anos, ocorrida em 10 de janeiro após complicações pós-parto no Acre, está sendo investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado. A vítima, que havia dado à luz dias antes, procurou atendimento médico devido a dor intensa de cabeça e crises convulsivas, sendo diagnosticada com eclâmpsia. Ela foi transferida para a capital, onde teve morte encefálica constatada. A família acusa a Unidade Mista de negligência médica, destacando supostas falhas no atendimento, como a demora na transferência e a falta de supervisão durante o atendimento inicial.
A investigação policial busca apurar possíveis responsabilidades, incluindo a conduta dos profissionais envolvidos no atendimento e na transferência da paciente. A delegada responsável pelo caso, juntamente com o Ministério Público, requisitou documentos e realizou inspeções para analisar se houve omissão ou falha no protocolo médico que contribuiu para o desfecho trágico. A família também reclama da falta de respostas e de informações sobre os procedimentos adotados, esperando uma apuração rigorosa e transparente do caso.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) se posicionou afirmando que a paciente foi atendida de acordo com os protocolos médicos estabelecidos, e que uma sindicância foi aberta para investigar o ocorrido. A situação gerou grande comoção na cidade de origem da vítima, com a comunidade local expressando luto pela perda precoce e os questionamentos sobre a qualidade do atendimento prestado. A investigação segue em andamento, com expectativa de conclusão nos próximos dias.