A Polícia Civil do Amazonas está investigando a morte de 22 cavalos em Manaus e no interior do estado, com a principal suspeita de intoxicação alimentar. As mortes ocorreram entre janeiro e o início de outubro, e os casos estão sendo apurados pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo. Foram confirmadas 12 mortes no haras Nilton Lins, localizado em Manaus, oito no bairro Tarumã e duas no município de Presidente Figueiredo. Veterinários e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas realizaram uma investigação epidemiológica e coletaram órgãos de um dos cavalos para análise.
A investigação está centrada na possível contaminação do feno consumido pelos animais. De acordo com as autoridades, os cavalos apresentaram sintomas como fraqueza, prostração e salivação excessiva antes de morrerem. As amostras dos alimentos foram coletadas, e necropsias estão sendo realizadas para identificar a causa das mortes. A polícia está conduzindo a apuração com a ajuda de peritos criminais e técnicos especializados, e as investigações seguem em andamento para identificar se a origem do problema está no armazenamento, produção ou fornecimento do feno.
Além das investigações nos locais onde os animais morreram, a Polícia Civil ouviu tratadores, proprietários e responsáveis pelos haras para entender melhor as circunstâncias das mortes e evitar novos óbitos. O haras Nilton Lins, que sofreu perdas significativas, declarou que está tomando todas as medidas preventivas e que nenhum novo caso de contaminação foi registrado. A polícia espera que os resultados das perícias, somados aos depoimentos e investigações de campo, ajudem a esclarecer o que causou o incidente e garantir que outras mortes sejam evitadas.