A Polícia Civil de São Paulo solicitou a prisão de três suspeitos envolvidos no assassinato de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Entre eles, está um policial militar identificado como um dos autores dos disparos. A operação também resultou na detenção de 14 agentes que faziam parte de uma escolta apontada como ilegal pela Secretaria de Segurança Pública. A investigação sugere que o crime foi motivado por interesses de membros da facção criminosa.
A prisão dos envolvidos foi possível graças ao uso de reconhecimento facial e à análise de imagens do dia do crime. As autoridades também investigam a identidade de um segundo atirador, bem como a possível participação de outro policial militar no caso. As diligências incluem mandados de prisão e busca em diferentes locais da Grande São Paulo, com o objetivo de avançar na identificação do mandante do crime, que possivelmente integra o PCC.
O caso gerou grande repercussão e pressões sobre a gestão de segurança pública no estado, especialmente diante do aumento de ocorrências envolvendo violência policial. O governador de São Paulo enfatizou que desvios de conduta serão tratados com rigor, destacando a importância de restaurar a confiança nas forças de segurança. As investigações seguem em curso, com quebras de sigilo e novas pistas prometendo desdobramentos significativos.