Em entrevista, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que, até o momento, não há evidências suficientes para indiciar todas as pessoas mencionadas em uma delação premiada relacionada a uma possível trama golpista. Ele destacou que as investigações precisam ser conduzidas com cautela e que a análise criteriosa das informações é fundamental para garantir a consistência e a robustez das provas. Rodrigues também criticou a utilização de apresentações em PowerPoint durante a Operação Lava Jato, enfatizando a necessidade de evidências concretas para fundamentar qualquer acusação.
O diretor-geral reiterou a imparcialidade da Polícia Federal no inquérito em questão, assegurando que a instituição não se envolverá em questões políticas ou partidárias. Para ele, a transparência e objetividade são princípios fundamentais que devem guiar o processo, garantindo a legitimidade das investigações e a responsabilização dos envolvidos. Rodrigues também frisou que é crucial evitar generalizações ou qualquer abordagem que possa comprometer a qualidade do trabalho da Polícia Federal.
Além disso, o diretor enfatizou a importância do respeito às garantias individuais dos investigados, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. Ele reafirmou o compromisso da instituição com a legalidade e com os princípios do Estado de Direito, ressaltando que o objetivo da Polícia Federal é apenas esclarecer os fatos e buscar a verdade, sem interferências externas.