A Polícia Federal (PF) respondeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacando a necessidade de manter as medidas cautelares contra um ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. A PF alega que o indivíduo está sendo investigado tanto em um esquema golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto em outra apuração que resultou na prisão de um general no final de 2024. Esses fatores são apresentados como razões para a continuidade das restrições impostas.
As medidas cautelares incluem a proibição de deixar a comarca de residência, a obrigatoriedade de ficar em casa durante a noite e o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, a pessoa investigada está proibida de sair do país, entregando seus passaportes, e não pode usar redes sociais, sob pena de multa diária. A PF também solicita a manutenção de bens apreendidos relacionados ao caso para futuras investigações, visando uma possível extração pericial.
O ministro Alexandre de Moraes determinou, na última semana, que a Justiça do Paraná envie um relatório sobre o cumprimento das medidas cautelares. A análise tem como objetivo verificar se as restrições estão sendo observadas pelo ex-assessor, a fim de garantir a continuidade das investigações e o cumprimento das determinações judiciais.