A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o tempo de deslocamento de Daniel Silveira até o hospital após sua prisão foi superior ao esperado. O ex-deputado alegou necessidade de atendimento médico, o que motivou a solicitação de esclarecimentos por parte do STF. Silveira havia sido detido por descumprir medidas cautelares e, após ser libertado em 20 de dezembro, foi novamente preso em 24 de dezembro por sair de casa após o horário estabelecido.
A defesa de Silveira argumentou que ele deixou sua residência devido a dores lombares, o que o levou a procurar assistência médica em Petrópolis. A PF confirmou sua ida ao hospital, mas revelou que o tempo de deslocamento foi de 1h30, o dobro da média de 43 minutos para o mesmo trajeto, o que gerou questionamentos sobre a urgência da situação.
O advogado de Silveira, Paulo Faria, defendeu que o relatório da PF comprova a necessidade do atendimento médico e destacou que o ex-deputado foi acompanhado pela esposa durante o trajeto. Faria reforçou que a saída de Silveira foi motivada por questões de saúde, como argumentado pela defesa.