A Polícia Federal enviou um relatório complementar ao Supremo Tribunal Federal, indicando novas provas sobre a participação de um ex-secretário de comunicação do governo em um esquema envolvendo joias de alto valor. Segundo os investigadores, o ex-assessor teria operado para resgatar um conjunto de joias que estavam à venda nos Estados Unidos. A PF encontrou documentos que indicam envolvimento no transporte internacional de itens valiosos, contradizendo declarações anteriores sobre a localização das joias.
No relatório, a Polícia Federal aponta que uma procuração, supostamente assinada pelo ex-presidente, autorizava o transporte do conjunto de itens, incluindo uma caneta, anel, abotoaduras, rosário e relógio. Os investigadores suspeitam que as joias estavam fora do Brasil, o que contradiz as informações de um envolvido no caso. A descoberta foi feita em dispositivos de um ex-assessor, onde também foram encontrados indícios de manipulação de documentos relacionados ao transporte das joias.
Em julho de 2024, a PF já havia indiciado o ex-presidente e outros envolvidos por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa, após a investigação apontar o desvio de itens do acervo público. A participação de outros envolvidos no esquema está sendo apurada, com a suspeita de que parte dos itens desviados tenha sido negociada ilegalmente. A investigação segue, e novas evidências estão sendo analisadas para esclarecer a totalidade do caso.