O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o relatório sobre o plano de golpe de Estado de 2022, elaborado pela corporação, é robusto e baseado em provas concretas, que comprovam a responsabilidade de vários envolvidos. De acordo com Rodrigues, o documento, que será complementado em breve, detalha as ações criminosas de 40 pessoas indicadas, incluindo membros do governo e das Forças Armadas. O relatório foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2024.
O caso envolve um plano coordenado para desestabilizar o sistema democrático do país. Segundo a investigação, o ex-presidente teria propagado informações falsas sobre as eleições e buscado apoio militar para realizar a ação. A PF destaca que as evidências indicam a participação ativa e o controle direto do ex-presidente sobre os atos executórios do plano. O relatório aponta que ele estava a par de todas as etapas do processo, que envolviam assessores, militares e outros membros do governo.
A Polícia Federal considera que o caso foi completamente esclarecido e que as pessoas indiciadas têm responsabilidade criminal pelos atos cometidos. As conclusões foram elaboradas com base em provas detalhadas e declarações de testemunhas, e a versão complementar do relatório deve ser entregue ao STF nas próximas semanas para o seguimento das investigações.