A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (27), o inquérito sobre a chacina ocorrida em abril de 2024, na cidade de Barro Preto, no sul da Bahia. O crime resultou na morte de quatro pessoas, sendo três jovens e um adolescente, cujos corpos foram encontrados em uma fazenda com sinais de tortura e ferimentos de arma de fogo. As vítimas foram identificadas, mas não tinham passagens pela polícia. A investigação aponta que os envolvidos no crime teriam conexões com facções rivais, embora não haja confirmação sobre o envolvimento direto das vítimas em atividades ilícitas.
Os dois suspeitos principais, que já estavam presos por outros crimes, foram indiciados por homicídios qualificados, incluindo emboscada, tortura e uso de meios cruéis. Eles são acusados de ordenar e executar o crime, com um dos envolvidos controlando a execução após obter autorização do outro. A Polícia Civil acredita que a motivação do homicídio está ligada a disputas entre facções criminosas, apesar da ausência de antecedentes criminais por parte das vítimas.
A investigação revelou que os suspeitos, um cumprindo pena em uma unidade prisional de Itabuna e o outro em São Paulo, tinham influência no planejamento do crime. A Polícia Civil segue com as apurações, que indicam um contexto de violência gerada por conflitos entre grupos criminosos. O caso chamou a atenção pela brutalidade e pelo envolvimento de pessoas já detidas por outros crimes, refletindo a complexidade das disputas no tráfico de drogas na região.