A Polícia Civil, durante a Operação Scream Fake, divulgou informações que indicam uma ligação entre a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma organização não governamental (ONG) voltada para a defesa de mudanças no sistema penitenciário brasileiro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo confirmou que a ONG foi criada e mantida pela facção, reforçando as investigações sobre suas atividades.
A SSP detalhou que a ONG pode estar envolvida em ações coordenadas pelo Quarto Setor da facção, especificamente no que se refere a reivindicações e movimentos judiciais. O setor seria responsável por ações ilegítimas, como manifestações e denúncias sem fundamento, com o objetivo de desestabilizar o sistema de justiça criminal e influenciar a opinião pública contra as autoridades.
Na última semana, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Scream Fake, com a execução de 12 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Os alvos da operação estavam espalhados por diversas cidades do estado de São Paulo e no Paraná, incluindo Guarulhos, Presidente Prudente e Londrina, resultando em apreensões que reforçaram as investigações sobre a atuação criminosa dentro da ONG.