A Polícia Civil do Rio de Janeiro executou uma operação no Complexo de Manguinhos com foco no combate a roubos e à receptação de cargas. Durante a ação, houve um confronto entre policiais e suspeitos, o que resultou no disparo de um projétil que atingiu a janela da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, um funcionário da Fiocruz foi detido sob suspeita de envolvimento com traficantes, enquanto quatro indivíduos foram mortos durante a operação.
A Fiocruz manifestou sua insatisfação com a condução da ação, alegando que a entrada dos policiais no campus ocorreu sem a devida identificação ou autorização prévia. A instituição destacou que o incidente colocou em risco a segurança dos seus colaboradores, com a confirmação de danos materiais na sala de Automação, onde o vidro foi quebrado devido ao disparo.
A operação gerou preocupação entre os funcionários da Fiocruz, com uma colaboradora recebendo atendimento médico após ser ferida pelos estilhaços do vidro. A situação foi amplamente divulgada e gerou discussões sobre os métodos empregados pela Polícia Civil, enquanto as autoridades seguem apurando os fatos e suas consequências.
