Scott Bessent, indicado por Donald Trump para liderar o Departamento do Tesouro dos EUA, expressou entusiasmo pela criação de um fundo soberano ou um fundo suplementar de ativos do país. Durante sua audiência no Comitê de Finanças do Senado, Bessent destacou que os EUA possuem ativos valiosos que poderiam ser utilizados para gerar alavancagem financeira e abrir novas fontes de receita. No entanto, ele ressaltou que, devido ao grande déficit orçamentário, a prioridade imediata deve ser resolver os problemas fiscais do país antes de considerar a implementação de um fundo dessa natureza.
Além disso, Bessent demonstrou interesse em discutir a imposição de tarifas sobre emissões de carbono, uma medida que pode fazer parte de uma estratégia tarifária mais ampla. Ele afirmou que a questão do carbono é uma área que pode ser trabalhada em conjunto com a administração Trump, caso seja confirmado como secretário do Tesouro. Bessent também mencionou que outras tarifas podem ser aplicadas a práticas comerciais específicas, embora não tenha detalhado quais setores seriam alvo dessas possíveis tarifas.
O foco, conforme Bessent, será encontrar soluções que equilibram o crescimento econômico e a necessidade de ajustes fiscais. A criação de um fundo soberano é vista com potencial, mas somente após a implementação de medidas para reduzir o déficit orçamentário. O indicado ao Tesouro reafirmou que o governo dos EUA precisa colocar suas finanças em ordem antes de buscar novas formas de geração de receita por meio de ativos nacionais.