Os planos de saúde empresariais têm se expandido no Brasil, atingindo 51,5 milhões de beneficiários em novembro de 2024, com 71% deles vinculados a planos empresariais. Esses planos, oferecidos pelas empresas a seus funcionários, geralmente incluem familiares e são mais acessíveis do que os planos individuais devido ao número maior de beneficiários, o que dilui os custos. Embora o custo inicial seja mais baixo, os reajustes anuais baseados na inflação médica e na faixa etária dos beneficiários podem aumentar significativamente o preço ao longo do tempo.
A contratação de planos de saúde empresariais exige que a empresa tenha um CNPJ ativo há pelo menos seis meses. A adesão pode ser feita por pequenas empresas, microempreendedores individuais (MEI) e grandes corporações, com a possibilidade de incluir dependentes no contrato. As coberturas desses planos seguem o rol da ANS, que é atualizado semestralmente, mas a abrangência pode gerar disputas, principalmente em relação a tratamentos mais especializados e novas tecnologias. Além disso, os planos podem ter diferentes modalidades, como o plano coletivo por adesão, que não requer vínculo empregatício.
Em relação aos reajustes, os planos empresariais sofrem ajustes anuais com base na variação da inflação médica, que costuma ser superior ao índice oficial de inflação. As operadoras também aplicam correções de preços quando o beneficiário muda de faixa etária. Apesar de o plano não ser obrigatório, ele é um benefício que muitas empresas oferecem para atrair e reter talentos, além de proporcionar benefícios fiscais às empresas, como a possibilidade de dedução de até 100% dos valores pagos no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).