Quatro anos após seu lançamento, o Pix experimentou um aumento significativo no comércio em 2024, especialmente no varejo físico. Dados do Banco Central e de empresas de maquininhas apontam que a adoção do sistema cresceu de forma acelerada, com o uso do QR Code dinâmico, visível nas maquininhas, chegando a 36% das transações. A principal novidade foi o Pix por aproximação, que elimina a necessidade de abrir o aplicativo bancário, facilitando transações mais frequentes e ampliando seu uso.
No mercado digital, o Pix também demonstrou grande impacto, substituindo o boleto bancário em diversas situações, o que resultou em uma redução nas desistências de compras. Esse avanço no comércio físico, porém, ainda tem muito a evoluir. O sistema tem sido adotado principalmente por micro e pequenas empresas, que se beneficiam das transferências instantâneas e da possibilidade de receber pagamentos a qualquer hora, incluindo fins de semana.
Além disso, o Pix começa a ganhar relevância também nas operações entre empresas, especialmente em transações de grande volume, como compras de matéria-prima. Embora ainda não tenha substituído outros modelos de pagamento, como a TED, o Pix tem potencial para integrar sistemas de automação comercial e movimentar bilhões de reais anualmente. Com isso, o sistema segue ampliando seu alcance e ganhando espaço no mercado financeiro.