Moradores de Piquete, no interior de São Paulo, estão preocupados com a situação de um clube recreativo abandonado há mais de um ano. A piscina do local apresenta água esverdeada e lodo, além de estar exposta ao tempo sem qualquer proteção. Esse cenário tem gerado apreensão, pois a água acumulada pode se tornar um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em uma época de intenso combate à doença.
De acordo com os relatos dos moradores, o clube está com mato alto e sem manutenção, o que contribui para a proliferação de insetos e aumento do risco de contaminação. Alencar Ferreira, um residente local, expressou sua preocupação com o acúmulo de água e a falta de cuidados adequados no local. A situação é vista como um perigo não só para os habitantes de Piquete, mas também para o ambiente ao redor.
Em resposta às preocupações, a Prefeitura de Piquete informou que a Vigilância Sanitária realiza monitoramento regular do clube para evitar a presença de larvas. Por outro lado, a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), proprietária do imóvel, esclareceu que o clube é de responsabilidade da entidade recreativa Estrela, que não tem vínculos com a empresa. A administração do clube, por sua vez, afirmou que tem aplicado cloro na piscina para prevenir a proliferação de larvas e prometeu intensificar os cuidados durante o período de chuvas.