Em 2024, o petróleo se tornou o principal produto das exportações brasileiras, superando a soja pela primeira vez em anos. O óleo bruto, especialmente oriundo do pré-sal, gerou US$ 44,8 bilhões, o que representou 13,3% das exportações totais do país, contra 12,7% da soja, que arrecadou US$ 42,9 bilhões. A produção de petróleo no Brasil atingiu recordes, com 71,5% da produção vindo do pré-sal, especialmente dos campos de Tupi, Búzios e Mero. A Petrobras continua sendo a maior responsável por essa produção, destacando-se também pelo uso de tecnologias inovadoras que contribuem para uma menor emissão de CO2 durante a extração.
O pré-sal, uma área descoberta em 2006, desempenha papel estratégico na energia do Brasil. Com sua produção iniciada em 2008, essa região tem se mostrado crucial para a soberania energética do país, com reservas de óleo de alta qualidade. A Petrobras desenvolveu diversas tecnologias para superar os desafios logísticos e explorar com eficiência essas reservas, incluindo técnicas de aquisição sísmica 4D e reinjeção de CO2. Além disso, a empresa recebeu prêmios por suas inovações, refletindo o sucesso da exploração, que tende a crescer ainda mais nos próximos anos, especialmente com o pico de produção esperado na década de 2030.
Além da produção no pré-sal, o governo brasileiro implementou o regime de partilha de produção nas áreas exploratórias, permitindo à União uma maior arrecadação com a comercialização de petróleo. Em 2024, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) arrecadou R$ 10,32 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior. O Brasil também está de olho em novas fronteiras de exploração, como as margens equatorial e sul, com investimentos de US$ 79 bilhões previstos até 2029. As novas áreas de exploração prometem consolidar o país como um dos maiores produtores de petróleo do mundo.