Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta na última quinta-feira (9), seguindo uma trajetória ascendente de preços da commodity desde o início do ano. Essa alta é impulsionada por expectativas de restrições na oferta, especialmente devido a possíveis sanções geopolíticas. Além disso, o mercado tem se beneficiado de sinais de demanda superior à prevista, principalmente impulsionada por um inverno rigoroso e a possibilidade de maiores impactos geopolíticos nas exportações de petróleo, como no caso do Irã.
Os contratos de petróleo WTI para fevereiro e o Brent para março registraram aumentos, com preços chegando a US$ 73,92 e US$ 76,92 por barril, respectivamente. Em resposta a essa tendência, o Citi Research revisou para cima suas previsões de preços para o primeiro trimestre, prevendo um Brent médio de US$ 71 e um WTI de US$ 67 por barril. No entanto, o banco se mantém cauteloso em relação ao segundo semestre de 2025, projetando uma queda nos preços devido ao aumento de estoques e a possíveis ações mais restritivas da Opep+.
A Capital Economics também alertou para riscos que podem afetar os mercados petrolíferos, destacando a possibilidade de mudanças na política da Arábia Saudita, o que poderia levar a uma oferta maior de petróleo. Embora as tensões entre os membros da Opep+ tenham diminuído, o cenário permanece volátil, com a possibilidade de surpresas que podem impactar a oferta e, consequentemente, os preços da commodity ao longo do ano.