Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (13), impulsionados principalmente pelas novas sanções dos Estados Unidos à Rússia, que incluem restrições ao setor de petróleo e gás. O petróleo WTI para fevereiro subiu 2,93%, fechando a US$ 78,82 o barril, enquanto o Brent para março avançou 1,56%, a US$ 81,01 o barril. Com essa alta, os preços atingiram seus níveis mais elevados desde agosto de 2024, refletindo a pressão sobre a oferta de petróleo global devido às sanções e à possibilidade de redução na produção russa.
As sanções dos EUA podem afetar a produção de petróleo da Rússia em até 800.000 barris por dia, segundo estimativas de analistas, embora a Rússia busque minimizar o impacto. Para alguns especialistas, como os do Morgan Stanley, a escassez de oferta potencialmente resultante dessas medidas pode gerar um risco de alta nos preços do petróleo. Com isso, os analistas ajustaram suas previsões para o Brent, estimando uma média de US$ 77,50 no primeiro trimestre de 2025, com o preço podendo atingir US$ 75 no segundo trimestre, o que reforça a expectativa de um ano de valorização para o petróleo.
No entanto, a alta nos preços do petróleo também ocorre em meio à atenção mundial sobre o possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Embora alguns vejam o acordo como um passo importante para a estabilidade regional, o impacto imediato nas negociações do mercado de petróleo permanece limitado. O cenário de tensões geopolíticas continua a ser um fator relevante, e investidores acompanham as possíveis repercussões dessas movimentações para os preços do barril nos próximos meses.