Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira, 13, influenciados pelas novas sanções impostas pelos Estados Unidos à Rússia. O barril de petróleo WTI para fevereiro subiu 2,93%, atingindo US$ 78,82, enquanto o Brent para março avançou 1,56%, fechando a US$ 81,01. Esse movimento de alta reflete a expectativa de uma possível queda na oferta de petróleo, devido às restrições comerciais que afetam empresas do setor de energia na Rússia, além da resposta cautelosa do Kremlin, que busca formas de minimizar os impactos dessas sanções.
Analistas do Citi indicam que o bloqueio pode resultar na redução de até 800.000 barris por dia na produção russa, embora seja possível que a perda real seja de cerca de 300.000 barris, caso a Rússia intensifique a operação de suas refinarias. O impacto das sanções deve manter os preços do petróleo elevados, com o Morgan Stanley revisando suas previsões para o Brent, estimando uma média de US$ 77,50 por barril no primeiro trimestre de 2025. Essa alta perspectiva reforça a expectativa de um ano positivo para os preços da commodity.
No campo geopolítico, os investidores observam atentamente os desenvolvimentos sobre um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e grupos da região. A possibilidade de um acordo, que inclui a libertação de prisioneiros e a retirada gradual das forças israelenses de Gaza, gera incertezas. No entanto, divergências dentro do governo de Israel sobre os termos do cessar-fogo indicam que a situação continua tensa, o que contribui para a volatilidade nos mercados globais, especialmente o de energia.