Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 27, marcando sua oitava perda consecutiva, pressionados por uma aversão ao risco nos mercados. O movimento foi impulsionado pela venda de ações de tecnologia, as incertezas sobre novas tarifas comerciais dos Estados Unidos em relação à Colômbia e dados econômicos mais fracos da China, que afetaram o mercado global. Os preços do petróleo também foram impactados por expectativas de que a Opep+ continuará sua política de restrição de oferta.
Na New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI para março caiu 2%, cotado a US$ 73,17 o barril, enquanto o Brent para abril recuou 1,77%, fechando a US$ 76,18. Entre meados de dezembro e janeiro, os preços do petróleo haviam subido significativamente, mas começaram a cair devido à combinação de números econômicos abaixo das expectativas, especialmente os indicadores industriais chineses e os números do PMI.
Além disso, a Bloomberg informou que os traders do mercado de petróleo não esperam mudanças na política de abastecimento da Opep+ em sua reunião de revisão na próxima semana, mantendo a atual restrição à produção. A aliança, liderada por Arábia Saudita e Rússia, deve seguir com a restrição da oferta neste trimestre, antes de uma possível redução gradual a partir de abril. Outros fatores externos, como os ataques a uma refinaria na Rússia e a redução na produção do campo de Rumaila, no Iraque, também contribuíram para a volatilidade dos preços.