Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão de segunda-feira, 27, com uma queda de cerca de 2%, marcando o oitavo dia consecutivo de recuo. O movimento foi impulsionado por uma aversão ao risco nos mercados financeiros, agravada por preocupações com possíveis tarifas comerciais dos EUA sobre a Colômbia e dados industriais fracos da China. Além disso, o mercado de petróleo observou a postura da Opep+, que, segundo analistas, deve manter sua política de restrição à oferta de petróleo nos próximos meses.
O petróleo WTI para março fechou em US$ 73,17 o barril, uma queda de 2%, enquanto o Brent para abril registrou recuo de 1,77%, fechando a US$ 76,18. O preço do petróleo, que havia subido até 20% entre dezembro e janeiro, continua em tendência de queda, com os investidores também monitorando o impacto de novos dados econômicos fracos vindos da China, como os números do PMI.
Além disso, a Reuters reportou que a refinaria de Ryazan, na Rússia, paralisou suas operações após um ataque de drones, e a produção de petróleo no campo de Rumaila, no Iraque, foi reduzida devido a um incêndio. Tais interrupções têm impactado a oferta global de petróleo, embora as expectativas do mercado ainda apontem para uma manutenção da atual política de produção pela Opep+ até o final do trimestre.