Os contratos futuros de petróleo tiveram um desempenho instável nesta segunda-feira, 6, encerrando em queda após alcançar o maior preço desde abril de 2024. A pressão de um dólar mais fraco e as expectativas de sanções mais severas contra a Rússia e o Irã ajudaram a impulsionar os preços no início do dia. A previsão de uma demanda mais forte por combustíveis, devido a um clima mais frio, também colaborou para a alta momentânea. No entanto, a falta de sustentação desses fatores fez os preços recuarem no fechamento.
O petróleo WTI para fevereiro teve uma queda de 0,54%, fechando a US$ 73,56 o barril, enquanto o Brent para março recuou 0,27%, fechando a US$ 76,30. A administração do presidente Joe Biden está preparando um pacote substancial de sanções contra a Rússia, visando petroleiros e outras empresas do setor. A medida tem como objetivo diminuir a receita da Rússia, principalmente para reduzir os fundos destinados ao conflito com a Ucrânia. As autoridades norte-americanas também informaram a Índia sobre as novas restrições, que podem impactar significativamente o mercado de petróleo.
Enquanto isso, a Saudi Aramco aumentou os preços do petróleo para a Ásia, sugerindo uma expectativa de demanda mais forte. Apesar do aumento na semana passada, analistas alertam que as perspectivas para o mercado de petróleo continuam incertas, devido à elevada capacidade ociosa da Opep+ e a questões relacionadas à demanda global. Além disso, o presidente Biden implementou uma medida para proibir novas perfurações de petróleo e gás offshore nas águas costeiras dos EUA, uma tentativa de impedir a possível expansão da exploração offshore pelo governo que assumirá em breve.