O presidente dos Estados Unidos anunciou a concessão de perdão presidencial a cerca de 1.500 pessoas acusadas de envolvimento no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, manifestantes tentaram interromper a certificação da vitória eleitoral de 2020. Durante um evento, o presidente se referiu aos acusados como “reféns” e afirmou que tomaria medidas para libertá-los, concedendo perdões aos que não cometeram atos violentos. De acordo com ele, aqueles envolvidos em agressões a policiais e agentes de segurança teriam suas sentenças reduzidas.
O ataque ao Capitólio, que resultou na morte de cinco pessoas, levou centenas de acusados a enfrentarem processos criminais. Ao assinar os perdões, o presidente expressou a intenção de liberar rapidamente os envolvidos, esperando que alguns saíssem da prisão já na segunda-feira seguinte. Durante sua campanha presidencial, ele havia prometido a anistia de parte dos condenados, com uma distinção entre os que praticaram violência e os que participaram de atos não violentos.
Essa medida é vista como um reflexo de compromissos feitos pelo presidente, que havia declarado anteriormente sua intenção de interceder em favor dos acusados. A decisão vem em um momento em que a sociedade americana segue dividida sobre o evento de janeiro de 2021, e a política de justiça segue sendo um ponto de intenso debate.