A partir de terça-feira, 20 de janeiro, apoiadores de Donald Trump que participaram do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021 começaram a ser libertados, após o presidente recém-empossado emitir um perdão abrangente a cerca de 1.500 réus. A medida gerou críticas entre membros do Congresso, especialmente daqueles que estavam presentes no ataque, que resultou em violência, incluindo a agressão a policiais e mortes de civis. A tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden na eleição de 2020 foi um marco histórico de crise política, ameaçando a transferência pacífica de poder no país.
O perdão concedido por Trump inclui líderes de grupos de extrema-direita, como os Proud Boys e os Oath Keepers, alguns dos quais foram condenados por crimes graves, incluindo conspiração sediciosa. Além disso, a libertação ocorre em um contexto de intensificação das tensões políticas, com alguns manifestantes presentes nas ruas de Washington durante a posse do novo presidente. O ato de perdão faz parte de um conjunto de decisões executivas tomadas por Trump, que também incluiu mudanças significativas em sua política interna e externa, como ações contra imigração, meio ambiente e acordos internacionais.
A decisão de Trump de utilizar seu poder presidencial para anistiar os envolvidos no ataque ao Capitólio foi amplamente criticada por líderes opositores, como o líder do Senado, que destacou a contrariedade ao Estado de Direito. Contudo, essa medida reflete a continuidade da estratégia de Trump de reafirmar seu apoio aos que defendem seus ideais políticos, mesmo diante das consequências do ataque de 6 de janeiro. A comunidade política dos EUA continua dividida quanto aos impactos dessa abordagem, que pode gerar novos desafios legais e sociais.