O perdão concedido por Donald Trump a mais de 1.500 indivíduos envolvidos na invasão do Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, gerou reações negativas de policiais, suas famílias e até de membros do Partido Republicano. A medida, que incluiu desde infratores por invasão de propriedade até aqueles que atacaram policiais, foi criticada por figuras como Craig Sicknick, irmão de um policial que morreu após ser agredido no tumulto, e Michael Fanone, ex-oficial gravemente ferido na ocasião.
A decisão de Trump de conceder clemência a esses participantes foi defendida por sua porta-voz, que alegou que muitas condenações teriam motivação política. No entanto, essa postura não foi bem recebida por todos, com o senador Thom Tillis, do Partido Republicano, afirmando que os perdões enviam uma mensagem errada, enfraquecendo a segurança e a confiança nas autoridades. Ele e outros críticos enfatizaram a gravidade dos ataques aos policiais e os danos à imagem da justiça no país.
Além disso, os perdões de Trump não foram isolados, com o presidente Joe Biden também fazendo concessões em sua última hora de mandato, perdoando membros de sua família. A continuidade de debates sobre clemência e perdão político reflete a divisão e a complexidade dos temas envolvendo a política americana e as consequências das ações dos envolvidos no ataque ao Capitólio.