Em 10 de janeiro de 2025, o ex-presidente dos Estados Unidos foi condenado por fraude contábil relacionada ao pagamento de uma atriz para manter silêncio sobre um caso extraconjugal. A sentença, no entanto, foi suavizada devido à sua vitória nas eleições e ao impacto político de uma punição antes de sua posse para o segundo mandato, marcada para o dia 20 de janeiro. O juiz responsável pela decisão, em Nova York, optou por uma pena de dispensa incondicional, o que significa que o réu não cumprirá prisão ou multa, mas terá o veredito de culpado registrado em seu histórico criminal.
A acusação girava em torno de pagamentos ocultos que visavam evitar que a relação extraconjugal fosse divulgada durante a campanha presidencial de 2016. Embora a defesa tenha argumentado que os pagamentos foram realizados para proteger a família do réu e não para influenciar o eleitorado, o tribunal considerou que houve fraude nas contas da empresa do condenado. No entanto, o julgamento foi impactado pelo fato de ele ter assumido recentemente a presidência novamente, o que levou a uma decisão mais favorável para evitar interferências no mandato.
A defesa do ex-presidente buscava a anulação do caso, alegando que ele deveria ter imunidade devido ao cargo ocupado, mas o juiz determinou que a fraude ocorreu antes de sua presidência e, portanto, não se aplicava a essa proteção legal. O ex-presidente já havia declarado que recorreria da decisão, que marcou um ponto controverso em sua trajetória política, pois, pela primeira vez, ele assume o cargo com uma condenação criminal registrada.