Na Praia da Ilha Porchat, em São Vicente (SP), banhistas foram surpreendidos por mais de 200 peixes mortos na areia. O incidente ocorreu quando uma mãe e seus filhos, que haviam se dirigido ao local para aproveitar o dia, encontraram uma longa fila de animais sem vida. As imagens, feitas por uma psicopedagoga local, mostraram a cena perturbadora e causaram desconforto, já que os peixes mortos esbarravam nos pés dos visitantes. O local, sinalizado com bandeira verde como apropriado para banho, teve sua reputação questionada após o ocorrido.
De acordo com biólogos, o descarte de peixes mortos no mar, prática comum entre pescadores que descartam espécies sem valor comercial, pode ser a causa da grande quantidade de animais encontrados. Diversas espécies, como bagres e corvinas, foram identificadas entre os peixes mortos. O descarte irregular ocorre principalmente durante a madrugada, quando as redes de pesca capturam mais exemplares do que o mercado demanda, e muitos acabam morrendo.
Embora não representem um perigo imediato para os banhistas, especialistas alertam que o consumo de peixes mortos é altamente desaconselhado, pois sua conservação pode estar comprometida. A presença de animais como bagres, que podem oferecer risco devido ao seu estado de decomposição, reforça a necessidade de evitar o contato com esses animais, especialmente por questões de saúde pública e segurança ambiental.