O advogado do deputado federal, atualmente em prisão preventiva, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que seu cliente fosse transportado de ambulância para realizar um cateterismo. De acordo com a defesa, a última vez que o parlamentar precisou sair para exames, foi transportado em condições incompatíveis com a dignidade humana, sendo colocado algemado em um camburão. O cateterismo é um procedimento médico que pode envolver riscos menores, como infarto ou AVC, e é utilizado para diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas.
O deputado, de 64 anos, está detido desde março do ano passado e perdeu peso significativo desde sua prisão, o que tem sido mencionado como um fator que agrava seu quadro de saúde. Em janeiro, o ministro do STF responsável pelo caso autorizou a realização do exame, condicionando o pedido a informações detalhadas sobre o transporte e o local do procedimento para garantir a segurança do preso. Além disso, a defesa também solicitou prisão domiciliar, mas a Procuradoria-Geral da República se opôs à medida.
Em meio a essas solicitações, o processo judicial que envolve o parlamentar continua a ser analisado pelo STF, que também determinou a avaliação médica do acusado. A Câmara dos Deputados, por sua vez, autorizou sua prisão, e o Conselho de Ética aprovou a perda do mandato, que ainda precisa ser discutida em plenário. O deputado está detido em uma penitenciária federal, enquanto seu irmão, também envolvido em investigações, encontra-se em outro estabelecimento penal.