O presidente do Corinthians, Augusto Melo, entrou com um pedido na Comissão de Ética para destituir o presidente do Conselho Deliberativo, alegando que ele não tem agido de maneira imparcial e tem prejudicado a imagem do clube com declarações sobre o processo de impeachment. Melo também afirmou que o atual presidente do Conselho tem feito prejulgamentos sobre o caso, o que comprometeria a neutralidade necessária. Romeu Tuma Jr., por sua vez, afirmou não ter sido formalmente notificado sobre o pedido, mas garantiu que continuará agindo de forma imparcial e conforme o estatuto do clube.
No dia 21 de janeiro, o Conselho Deliberativo do Corinthians realizou uma reunião para votar o impeachment de Augusto Melo, mas a sessão foi suspensa após intensas discussões entre os membros. A votação foi apertada, com 126 votos contra e 114 a favor da abertura do processo. A continuidade da votação ainda não tem data definida, e questões sobre a presença dos conselheiros e a possibilidade de reuniões virtuais geraram divisões entre os participantes.
Para que o impeachment de Augusto Melo avance, é necessária uma maioria simples do Conselho Deliberativo, composto por 302 membros. Caso o processo siga adiante, Melo seria afastado temporariamente, e o vice-presidente Osmar Stabile assumiria a presidência do clube. A convocação de uma Assembleia Geral para a votação final do impeachment poderia ocorrer entre 30 e 60 dias, dependendo da definição da data. O desenrolar do processo ainda depende de uma série de discussões internas e externas ao clube.