A Polícia Civil de Santa Catarina solicitou a exumação do corpo de um empresário que faleceu durante um procedimento de sedação para realizar uma tatuagem. O pedido foi feito após a constatação de que o corpo não havia passado por um exame cadavérico, o que é essencial para determinar a causa exata da morte. O falecimento ocorreu em um hospital particular, onde a sedação e intubação foram administradas antes da tatuagem, mas o procedimento foi interrompido quando o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória.
O estúdio de tatuagem, responsável pelo procedimento, informou que todos os exames médicos necessários foram realizados e que um anestesista qualificado acompanhou o caso. O paciente assinou um termo de consentimento e os exames não indicaram riscos evidentes. No entanto, durante a sedação, ele sofreu a parada cardiorrespiratória, sendo imediatamente atendido por um cardiologista, mas não resistiu. O caso gerou uma investigação devido à falta de clareza sobre a causa da morte, com a família inicialmente não registrando boletim de ocorrência.
A situação levanta preocupações sobre os riscos da sedação e anestesia geral em procedimentos estéticos como tatuagens. Embora esses métodos sejam utilizados por algumas pessoas, especialistas alertam para os perigos, como a possibilidade de inibição da respiração ou quedas abruptas de pressão arterial. A morte do empresário gerou um debate sobre a necessidade de maior regulamentação e precauções em tais procedimentos para garantir a segurança dos pacientes.