O passaporte eletrônico, adotado pelo Brasil em 2010, é identificado por um símbolo na capa, indicando a presença de um chip com informações do titular, como foto, impressões digitais e dados pessoais. Esse modelo facilita o controle migratório, especialmente em aeroportos, pois permite a leitura automática dos dados armazenados no chip. Além disso, é considerado mais seguro devido à proteção oferecida por um Certificado Digital e pelo protocolo de autenticação EAC (Extended Access Control).
O chip do passaporte eletrônico fica posicionado na capa traseira e deve ser protegido contra danos. Exposição a condições como temperaturas extremas, umidade, luz intensa ou campos eletromagnéticos pode prejudicar seu funcionamento. Embora o dano ao chip durante o transporte seja raro, caso ocorra falhas na leitura do passaporte, é importante realizar uma verificação, primeiro, com o uso de aplicativos como Read ID – NFC Passport Reader, disponíveis para smartphones.
Se for confirmado que o chip está danificado, o próximo passo depende da situação. Caso o defeito tenha ocorrido antes da entrega do passaporte, será emitido um novo documento sem custos adicionais. No entanto, se o problema surgir após o titular já estar em posse do passaporte, será necessário pagar pela emissão de uma nova versão do documento.