O papa Francisco iniciou o Ano Novo com um apelo enfático à defesa da vida, solicitando que os fiéis rejeitem o aborto e se comprometam a respeitar a dignidade da vida humana desde a concepção até a morte natural. Durante uma missa celebrada na Basílica de São Pedro, dedicada a Maria, o pontífice orou pela proteção de todas as vidas, desde as gestantes até os idosos e moribundos, pedindo que a humanidade cuide de cada vida como um precioso dom. Essa mensagem se alinha com a posição tradicional da Igreja Católica contra o aborto e a eutanásia, abordando temas centrais do magistério papal.
Nos últimos anos, o papa Francisco tem demonstrado uma postura mais firme sobre o aborto, um tema que inicialmente ele preferia tratar com menos ênfase. Em suas declarações mais recentes, o pontífice tem se referido ao aborto como uma prática comparável ao assassinato, intensificando sua crítica a políticas que permitem a interrupção da gestação, como a recentemente aprovada na Bélgica. Essa crítica gerou polêmica internacional, refletindo uma postura mais rigorosa em relação ao assunto.
Além do apelo à defesa da vida, Francisco também falou sobre questões sociais e econômicas, pedindo ações concretas para combater a fome e a pobreza. Durante o evento, o papa voltou a pedir aos líderes dos países ricos que perdoem as dívidas dos países mais pobres, enfatizando a importância do perdão e da solidariedade. Esse apelo se insere dentro das reflexões do Jubileu, que será comemorado em 2025, com a expectativa de atrair milhões de peregrinos a Roma. O papa também se referiu ao desafio que o próximo ano trará, considerando suas condições de saúde e a magnitude dos eventos que se aproximam.