Durante um encontro com representantes da fundação Conrad Hilton, o Papa Francisco reconheceu a escassez de freiras em cargos de responsabilidade dentro da Igreja e pediu a superação da mentalidade machista na instituição. Ele destacou a importância de atribuir mais funções de liderança às mulheres, ressaltando que a missão das irmãs é servir aos mais necessitados, e não ser vistas como empregadas. O pontífice também lembrou que, historicamente, as mulheres têm desempenhado papéis de liderança desde os tempos bíblicos.
O Papa Francisco aproveitou a ocasião para reforçar que, embora a presença feminina na Igreja tenha aumentado desde sua eleição em 2013, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Em março, uma mulher, Raffaella Petrini, assumirá a direção do Governo do Estado da Cidade do Vaticano, responsável pela administração da Santa Sé. Além disso, o pontífice nomeou recentemente Simona Brambilla para liderar um dos ministérios do Vaticano, marcando um passo significativo na inclusão feminina nas estruturas de poder da Igreja.
A Igreja tem sido frequentemente criticada pela subestimação do papel das mulheres em suas atividades eclesiásticas, com destaque para a função de freiras que, muitas vezes, desempenham tarefas como cozinhar e limpar para sacerdotes e membros da alta hierarquia. Apesar das críticas, o Papa Francisco tem mostrado empenho em promover a presença feminina em posições de maior destaque e influência dentro da instituição.