O Papa Francisco intensificou suas críticas à campanha militar de Israel na Faixa de Gaza, descrevendo a situação humanitária como grave e vergonhosa. Em um discurso anual para diplomatas, que foi lido por um assessor devido a um resfriado que o pontífice estava enfrentando, ele condenou os ataques a civis e destacou as mortes causadas pelo frio intenso em Gaza, agravadas pela falta de eletricidade. Francisco enfatizou a impossibilidade de aceitar que crianças morram devido à destruição de hospitais e da infraestrutura energética.
O pontífice, em seu discurso, também abordou o antissemitismo, condenando o crescimento de grupos que disseminam ódio e considerando isso uma preocupação significativa. Ele se pronunciou contra o antissemitismo, ao mesmo tempo em que sugeriu que a ofensiva militar israelense contra o Hamas deveria ser analisada para determinar se caracteriza genocídio contra o povo palestino, gerando críticas por parte de autoridades israelenses.
Além de falar sobre o conflito em Gaza, Francisco fez um apelo pelo fim da guerra na Ucrânia e de outros conflitos no mundo, reforçando sua preocupação com as mudanças climáticas. A ocasião também foi marcada por sua tradicional mensagem a embaixadores de 184 países, destacando sua postura em relação às questões globais e a necessidade urgente de uma solução pacífica para as diversas crises humanitárias.