Rony, atacante do Palmeiras, enfrenta dificuldades para deixar o clube devido ao desejo de permanecer e ao alto salário de R$ 1 milhão. Apesar do interesse de Atlético-MG, Santos e Fluminense, apenas o clube carioca formalizou uma proposta, que foi recusada pelo estafe do jogador por não atender às expectativas financeiras. A diretoria do Palmeiras deseja negociar o atleta, que perdeu espaço na equipe em 2024 e se tornou alvo de críticas da torcida, com a anuência do técnico Abel Ferreira.
O Fluminense se apresenta como o principal interessado, mas enfrenta dificuldades para arcar com os valores pretendidos pelo jogador, que já discutiu sua rescisão com o Palmeiras. O Atlético-MG também manifestou interesse, mas não apresentou proposta formal. O clube paulista busca uma solução definitiva, seja por venda ou empréstimo sem subsídio salarial, mas as negociações esbarram no alto custo dos vencimentos de Rony. A tentativa de incluí-lo em negociações, como a compra de Paulinho, também fracassou devido à resistência do atacante.
O Palmeiras está passando por uma reestruturação no elenco, buscando um novo centroavante e tentando reduzir despesas salariais significativas. Com contrato válido até 2026, Rony segue treinando na Academia de Futebol enquanto o clube trabalha para encontrar uma alternativa viável para sua saída. A situação ilustra os desafios enfrentados por clubes brasileiros ao lidar com altos salários e contratos longos em processos de reformulação.