As eleições presidenciais na Venezuela, realizadas em 2024, geraram polêmica internacional devido à disputa sobre os resultados. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Nicolás Maduro como vencedor com 51,2% dos votos, mas não divulgou informações detalhadas sobre os centros de votação. A oposição venezuelana, por meio da Plataforma Democrática Unitária, contestou o resultado e apresentou registros que indicariam uma vitória de outro candidato, o que aumentou as tensões. Apesar disso, mais de 20 países reconheceram Maduro como presidente reeleito, incluindo nações como Rússia, China, Cuba e Turquia, enquanto outros aguardam comprovações adicionais sobre a legitimidade das eleições.
No meio das divergências sobre a validade do processo eleitoral, diversos líderes internacionais manifestaram apoio a Maduro. Alguns países, como Nicarágua, Bolívia e Honduras, destacaram a confiança na vitória do presidente venezuelano, embora Honduras tenha optado por não enviar um representante à sua posse, enviando apenas uma delegação. O apoio também se estendeu a outros governos, como o de Guiné Equatorial e Laos, que demonstraram interesse em estreitar laços com a Venezuela.
Quanto à cerimônia de posse, que ocorrerá em janeiro de 2025, diferentes países estão se posicionando quanto à sua participação. O Brasil e o México optaram por enviar representantes diplomáticos, com o Brasil confirmando a presença de sua embaixadora em Caracas. Por outro lado, a Colômbia, embora não reconheça os resultados das eleições, também decidiu enviar seu embaixador, mantendo uma postura de diplomacia apesar da divergência política.