Vários países da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgaram uma declaração conjunta contestando a posse de Nicolás Maduro, ocorrida em 10 de janeiro, apontando a falta de legitimidade democrática nas eleições venezuelanas. Assinada por 14 nações-membros, como Argentina, Estados Unidos e Chile, a declaração enfatiza a crescente crise política, econômica e humanitária no país e as persistentes violações dos direitos humanos, pedindo que o regime de Maduro retome a ordem democrática.
Além disso, a declaração faz um apelo à comunidade internacional para que continue apoiando os esforços diplomáticos em busca de uma solução pacífica para a crise. O documento reforça a solidariedade com os venezuelanos que migraram devido à situação no país, reconhecendo também os esforços dos países anfitriões que acolhem os refugiados.
Enquanto isso, a oposição venezuelana acusa Maduro de cometer um golpe de Estado, e alguns membros da coalizão afirmam que Edmundo González deveria assumir a presidência, uma vez que ele é considerado por muitos como o presidente eleito. Maduro, por sua vez, nega essas alegações, chamando-as de falsas, e segue com seus planos políticos, incluindo a organização de novas eleições e um referendo para alterar a Constituição.