Um bebê de 1 ano e 9 meses morreu no dia 14 de dezembro, após ser internado no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, com sinais de agressão. A criança chegou ao hospital em estado crítico, com parada cardiorrespiratória, edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão, além de várias fraturas. Apesar das tentativas de reanimação, o bebê não resistiu e veio a óbito. Dada a gravidade dos sinais de violência, a equipe médica acionou a polícia.
O pai, um pintor de 29 anos, foi preso como principal suspeito da agressão, enquanto a mãe, de 23 anos, foi liberada após a audiência de custódia. A Polícia Civil de Goiás indiciou ambos, e a investigação prossegue para esclarecer as circunstâncias do caso. A defesa do pai do bebê se manifestou, afirmando que aguarda os resultados dos laudos e provas técnicas para esclarecer os fatos e reiterando confiança no processo.
A tragédia ocorreu em um contexto de crescente atenção sobre a proteção de crianças em situação de vulnerabilidade. A morte do bebê, com sinais claros de abuso, reacendeu discussões sobre a violência doméstica e o papel das instituições públicas na prevenção e combate a esses crimes.