Eliane Cristina Alves Caetano, de 44 anos, procurou uma clínica odontológica em Cuiabá em 2022 para substituir uma prótese dentária quebrada. Durante o atendimento, foi sugerido um procedimento de próteses sobre implantes. No entanto, após a cirurgia, a paciente passou a sentir dores intensas e dificuldades para se alimentar, sem conseguir resolver a situação com a clínica. A defesa de Eliane alega falhas no procedimento, como a instalação inadequada dos implantes, o que teria causado danos físicos e emocionais graves à paciente.
A situação se agravou com a perda de sua mãe, o que intensificou o quadro de depressão e necessitou de acompanhamento médico e uso de medicamentos controlados. Além das complicações físicas, Eliane relata sérias dificuldades para realizar atividades cotidianas, incluindo o cuidado de sua filha, e a impossibilidade de trabalhar devido às dores constantes. A paciente também mencionou um impacto significativo em sua autoestima e em sua saúde mental, o que a levou a buscar a indenização de R$ 17 mil por danos morais.
O processo foi encaminhado ao Judiciário, que, em uma sentença favorável à paciente, reconheceu as falhas no serviço prestado pela clínica. A decisão incluiu o pagamento de honorários advocatícios e uma indenização por danos morais, embora a quantia ainda não tenha sido liberada. A clínica foi condenada, mas o processo segue em sigilo, dificultando maiores esclarecimentos sobre a resolução definitiva do caso.