Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se despediu da presidência do Senado em um tom de despedida, participando da cerimônia de sanção presidencial do projeto da Reforma Tributária, uma das principais prioridades do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o evento, o presidente Lula fez elogios ao trabalho de Pacheco à frente da Casa Legislativa, destacando a habilidade do senador em aprovar projetos, mesmo em momentos de tensão. A Reforma Tributária, que foi promessa do governo, foi aprovada com o apoio do presidente do Senado, marcando um importante momento em sua gestão.
Com o fim do seu mandato como presidente do Senado, surgem especulações sobre os próximos passos de Pacheco na política. O nome do senador foi cogitado para ocupar um ministério no governo Lula, mas ele tem se mostrado cauteloso em relação a essa possibilidade, afirmando que seu foco é terminar o mandato no Senado. A expectativa de uma reforma ministerial em 2025 alimenta ainda mais essas especulações, com aliados do presidente sugerindo que Pacheco poderia ser uma peça importante nesse rearranjo, especialmente em uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.
A relação entre Pacheco e Lula evoluiu nos últimos anos, especialmente após o apoio que o senador recebeu de Jair Bolsonaro (PL) para presidir o Senado pela segunda vez. O PSD, partido de Pacheco, continua a ser uma sigla influente no cenário político, tendo se destacado nas eleições municipais de 2024. A análise de especialistas aponta que o apoio do PSD será essencial para uma eventual candidatura presidencial em 2026, o que reforça a importância dos elogios de Lula a Pacheco. Entretanto, apesar das especulações, o senador segue mantendo uma postura reservada sobre seu futuro político, sem confirmar oficialmente suas intenções.