Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, encerra seu segundo mandato no cargo neste sábado (1º), com uma gestão marcada pela aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante seu tempo à frente da Casa, Pacheco se destacou pela relação próxima com o Executivo, tendo acompanhado o presidente em viagens internacionais e elogiado ações do governo, como a concessão da BR-381/MG e a renegociação da dívida dos estados. O parlamentar também foi cotado para assumir um ministério na Esplanada dos Ministérios.
Além de sua atuação no Congresso, Pacheco enfrentou desafios internos, como pressões da oposição sobre pedidos de impeachment de ministros da Suprema Corte. No entanto, manteve uma postura crítica em relação a esse movimento, chamando-o de engajamento nas redes sociais sem base em questões reais. Seu legado inclui importantes projetos, como a regulamentação da inteligência artificial e a renegociação da dívida dos estados, ambos aprovados durante sua presidência.
Pacheco também protagonizou pautas polêmicas, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas, que propôs a criminalização do porte de qualquer quantidade de entorpecentes, e a PEC do Quinquênio, que estabelece a valorização por tempo de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público. Apesar de sua influência na Casa, Pacheco deixa a presidência com a liderança do Senado aparentemente encaminhada para Davi Alcolumbre.